Obra ficcional sobre Carmen Miranda, cantora que conquistou a América com seu "jeitinho brasileiro", apesar de ser portuguesa
O documentário de Helena Solberg sobre a vida da cantora e atriz estréia nos EUA com ótimas críticas.É raro ver a estréia de um filme dirigido por um brasileiro, especialmente no Exterior e recebendo boas críticas. É o caso de Carmen Miranda: Bananas Is My Business, de Helena Solberg, documentário sobre a vida da artista que estreou em Nova York, com críticas entusiasmadas da imprensa local. O filme, que estréia no cineclube Budega, no dia 26 de abril em Ubaporanga Minas Gerais, conta a história de uma das mais famosas - porém misteriosas e mal-compreendidas - figuras da vida cultural brasileira.
Helena usou cenas de arquivo e entrevistas com contemporâneos de Carmen, entre eles sua irmã Aurora e seu ex-amante e companheiro de música Aloysio de Oliveira, entremeadas por cenas ficcionais (Carmen é interpretada pela atriz Letícia Montes e pelo ator Erick Barreto) para contar casos da vida de Carmen, que em 1945 era a artista mais bem paga em Hollywood.
A diretora acha que seu filme pode vir a desfazer a incompreensão que ainda existe no Brasil e nos EUA em torno da figura de Carmen, que morreu de um ataque cardíaco em 1955, aos 46 anos, sem ter conseguido escapar do estereótipo de mulher tropical que ela mesma havia criado.
A vida de Carmen Miranda, bem diferente do símbolo
hollywoodiano. O documentário de Helena Solberg retrata
Carmen Miranda como prisioneira dos seus exóticos trajes.
Stephen Holden,
do New York Times
hollywoodiano. O documentário de Helena Solberg retrata
Carmen Miranda como prisioneira dos seus exóticos trajes.
Stephen Holden,
do New York Times
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