sexta-feira, 15 de abril de 2011

Samba Riachão e Três Irmãos de Sangue


Dois bons filme serão exibidos essa primeiro é Samba Riachão conta a historia de um velho que aos 80 anos de idade, Riachão é o cronista musical da cidade de Salvador, tendo vivenciado todas as transformações pelas quais passou a música popular brasileira e os meios de comunicação no decorrer do século XX. É através das histórias deste cronista que o filme apresenta um relato histórico da MPB, este filme você confere na Segunda dia 18 de Abril ás 17 h e na terça (19)  na Sessão Fixa rola o Três Irmãos de Sangue mostrando a vida de Betinho, Henfil e Chico Mário e como suas ações se misturam com a história política, social e cultural do Brasil na segunda metade do século XX. Eles contribuíram, cada um a sua maneira, para as principais transformações pelas quais passou o povo brasileiro nesse período, confira uma matéria especial sobre 3 irmãos de sangue.


O documentário "Três Irmãos de Sangue", sobre a vida dos irmãos Betinho, Henfil e Chico Mário, e com direção e roteiro de Ângela Patrícia Reiniger (contando com Cristiano Gualda como co-roteirista), foi lançado no dia 17 de agosto nas cidades do Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Brasília e Salvador. 

 O filme mostra a vida de cada um dos três irmãos e como suas ações se misturam com a história política, social e cultural do Brasil na segunda metade do século XX. Eles contribuíram, cada um a sua maneira, para as principais transformações pelas quais passou o povo brasileiro nesse período. Betinho, cientista social, exilado político, fundador da Campanha Contra a Fome e a Miséria e Pela Vida, e indicado em 1994 ao Prêmio Nobel da Paz; Henfil, cartunista que lutou pela volta dos exilados durante a ditadura militar e criou a expressão “Diretas Já” como forma de exigir a volta da democracia ao Brasil; e Chico Mário, músico pioneiro na questão da música independente e compositor de canções contra a tortura. Os irmãos definitivamente sabiam da importância da defesa dos direitos humanos e se esforçaram ao máximo para alcançar esse objetivo.

Hemofílicos, foram contaminados pelo vírus HIV através de transfusão de sangue. Isso os tornou um símbolo da luta contra a AIDS no Brasil. O fato do país hoje ser visto como referência mundial no combate à AIDS tem muito a ver com o pioneirismo deles em relação a essa causa. Para eles, a luta pela vida sempre esteve em primeiro lugar. 

Como diz Frei Betto no início do documentário: “Eram três irmãos embriagados de utopia, no sentido forte dessa palavra, não apenas como um sonho, mas como um projeto que os engajou numa militância permanente”.

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