quinta-feira, 29 de março de 2012

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Ventres livres, Aboio, Nascente e Uma nação de gente


VENTRES LIVRES

Documentário de média-metragem premiado nos festivais de Brasília, São Luís e dos Direitos Humanos em Buenos Aires, Ventre livre, de Ana Luiza Azevedo, une-se a quatro curtas-metragens de ficção para cobrir com profundidade alguns dos aspectos mais dramáticos de um tema polêmico e de dis cussão necessária no Brasil. Apresentando dados estarrecedores, o documentário relaciona, de modo original, esterilização e aborto num país em que a educação sexual e os meios anticoncepcionais continuam artigos de luxo para as camadas populares. Os curtas, de realizadores de diversos estados, são ficções calcadas na realidade, e exploram dilemas sobre responsabilidade, abandono, culpa e medo, envolvendo jovens que têm vida sexual ativa e tomam a si decisões de risco sobre o próprio corpo e destino.



AVISO


Aboio, Nascente e Uma nação de gente

A restauração poética de um costume tão antigo é o que apresenta o documentário Aboio, termo que define o canto com o qual os vaqueiros se comunicam com o gado. Orgulhosos vaqueiros de Minas Gerais a Pernambuco contam e demonstram o que é esse cantar, falam de sua vida sertaneja, dos animais, da lida. Já outros vaqueiros cearenses discorrem sobre o futuro e as mudanças da profissão, da relação com os patrões e as mulheres no curta-metragem Uma nação de gente. Também no programa, o curta Nascente viaja de canoa pelo rio São Francisco, do seu nascedouro até a foz, flagrando o ciclo da vida na solidão de um homem e do rio. O sertão da seca e da fartura, do seco e do que encharca, da solidão e da renovação é o que encontramos nessas três obras.

Curta uns Curtas no Budega


UNIVERSO POPULAR E ESCAPE

Ao reunir alguns dos curtas-metragens mais surpreendentes e inventivos da segunda metade dos anos 2000, este programa é um sólido atestado de vitalidade do cinema contemporâneo e da saudável inquietude criativa dos jovens realizadores brasileiros. O programa apresenta três ficções e três documentários, obras extremamente autorais que se destacaram em festivais pela admirável desenvoltura com que seus cineastas dominam formas cinematográficas fora do padrão. Há alguns anos, com exceções, o melhor do cinema brasileiro parece vir do curta-metragem. Se depender dos filmes aqui contidos, brilhantes no presente, o futuro é de fato promissor



ANIMAÇÃO INFANTO JUVENIL

Em massinha, desenhadas tradicionalmente ou em computação gráfica, animações de vários cantos do Brasil compõem este programa de curtas-metragens animados voltados para o público infanto-juvenil. São produções cariocas, paulistas, mineiras, cearenses e gaúchas tratando dos mais variados temas, apresentando um boneco com cabeça de lâmpada, um menino que pode voar, uma velhinha em uma turbinada cadeira de rodas, um casal circense de proporções completamente opostas, um vampiro, entre outros inesperados personagens e criativas situações que cruzam comédia, drama e ação. Obras premiadas que mostram um perfil da alta qualidade nacional dos realizadores do nosso país em um conjunto de filmes que - embora voltado aos espectadores infanto-juvenis - possibilitam distintas leituras por públicos de todas as idades


CURTA CADA PAGINA

Filmes baseados em livros são muito comuns desde o início da História do Cinema. Mas filmes que tomam o objeto livro como elemento dramático ou foco de interesse documental não são tão freqüentes assim. Nos seis curtas aqui reunidos os personagens desenvolvem algum tipo de relação especial com os livros ou com o seu coletivo, a biblioteca. Os gêneros são os mais variados, da comédia terrorífica à aventura romântica, do documentário humanista à fantasia lírica. No centro de tudo, a paixão pela literatura e pelos ambientes a ela relacionados. De alguma maneira, esses filmes se referem também à paixão pelo cinema e pela mágica ponte que se estende entre as duas formas de expressão.

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DIA INTERNACIONAL DA ANIMAÇÃO É NO CINECLUBE BUDEGA



domingo, 4 de setembro de 2011

Adolescer

Adolescer



O cinema brasileiro parece estar voltando seus olhos, cada vez mais, para os dilemas típicos da adolescência, tanto nos longas como nos curtas-metragens. Este programa reúne seis curtas de ficção, realizados entre 2005 e 2008 que lidam, de maneiras diferentes, com uma fase da vida em que tudo está à flor da pele, e por isso mesmo os dilemas parecem servir tão bem ao “drama”, no sentido mais amplo do termo. São filmes de grande destaque não só no panorama nacional como também com participações internacionais importantes, em festivais como Cannes, Sundance e Locarno, entre outros. Finalmente, vale notar que quatro dos seis títulos são dirigidos por cineastas mulheres, numa proporção que dá bons sinais para um futuro do cinema brasileiro com uma divisão mais equânime dos trabalhos nesta função.

sábado, 3 de setembro de 2011

Brasa Adormecida

Brasa Adormecida



Diretor amazonense radicado em São Paulo, Djalma Limongi Batista faz uma divertida homenagem ao pioneiro Humberto Mauro (diretor de Brasa Dormida, de 1928), em uma comédia inventiva e autoral, pontuada por boas doses de erotismo e nonsense. Narrada com leveza e ironia, a história de um triângulo amoroso vivido por uma prima e dois primos (interpretados por Maitê Proença, Edson Celulari e Paulo César Grande) é um ótimo pretexto para uma evocação da iconografia do começo da década de 1960, com direito a uma trilha sonora recheada de clássicos da Bossa Nova. Esse segundo longa-metragem do diretor revelado em Asa Branca, um Sonho Brasileiro é uma obra singular no panorama do cinema brasileiro dos anos 1980

Consumo e alienação


Vivemos cercados de apelos publicitários, transformamos nossos desejos em consumo, nos alienamos com frequência numa espécie de vida paralela estimulada pelos meios de comunicação. Os nove curtas-metragens deste programa mostram como o tema vem sendo tratado pelo cinema brasileiro. Nos filmes mais antigos, prevalece a denúncia contra um sistema de dominação. Nos mais recentes, a crítica assume ares de humor e irreverência, característicos de um tempo em que a produção de mensagens se banalizou tanto quanto seu consumo. Provenientes de cinco estados, os filmes incluem uma animação premiada em Cannes, um clássico do Cinema Novo e trabalhos de alguns dos mais promissores cineastas da atualidade, apresentando visões diversificadas de um assunto fascinante, que diz respeito a nossa percepção e nossos ideais.

domingo, 28 de agosto de 2011

terça-feira, 16 de agosto de 2011

segunda-feira, 15 de agosto de 2011

Seu Chico





Meu, nosso e Seu Chico



Contrariando as mais pessimistas predições sobre bandas independentes, sete jovens de Recife reproduzem, recriam e improvisam o, por muitos considerado, maior poeta do Brasil. A banda, apesar de manter as harmonias originais, dá um novo formato às palavras de Chico Buarque cada vez que sobem no palco. A mistura fica evidente nas imagens iniciais do DVD “Tem Mais Samba”. Rio de Janeiro e Recife são colocadas lado a lado para mostrar que, no show, Chico fala, mas quem canta é Seu Chico.
Quando os integrantes sobem no palco, a intimidade com seus instrumentos e a paixão pelo fazer música fazem valer sua crença, quando dizem que ela é “a melhor e mais eficiente comunhão que existe no mundo”. A banda, hoje, é formada por Tibério Azul na voz, Vitor Araújo no piano, Bruno Cupim, Amendoim e Negro Grilo na percussão, Vinícius Sarmento e Rodrigo Samico no violão.
O show é cheio de surpresas e sotaques. Enquanto Tibério faz uma ode ao samba-raíz com “Quem te viu, quem te vê”, Vitor Araújo entra lembrando Paranoid Android de Radiohead. Depois, com o mais improvável dos pout-pourris, o tom é de nostalgia quando o piano inicia Lia de Itamaracá seguido de “Samba do grande amor”. Como se não fosse o bastante, Vitor me deixa em prantos com a mais apaixonada, profunda e entregue performance musical que eu já assisti fazendo o solo “La Valse D’Amelie”.
Não sei se é intencional, e prefiro acreditar que sim, mas a música que finaliza o show e que mais marca a banda é justamente a que Chico compôs com outra identidade (Julinho de Adelaide, devido a marcação sofrida nos anos de chumbo) – “Jorge Maravilha” virou um símbolo da banda, pela forma como une entretenimento e arte, por se prestar à apreciação e à dança” disse a banda em entrevista ao “O Globo”.
Hoje o grupo já se apresentou com cantores consagrados como Lenine, Maria Rita,  Manu Chao, Simone e Arnaldo Antunes. Com Chico ainda não cantaram, mas, durante a gravação do DVD, tiveram a chance de passar uma tarde de conversa e futebol com e contra seu ídolo. Quando a Band, em entrevista, perguntou a Tibério Azul se eles eram amigos, ele respondeu: “Será que se eu disser que sim ele nos convida de novo? Bem, na verdade somos amigos íntimos, só ele que ainda não percebeu.”
Se é a mistura de pop e samba, a revitalização de grandes canções ou a espontaneidade do grupo a chave para o sucesso e excelência do grupo, é um mistério.  Seu Chico é transcedente deporquês, mas faz o que promete quando diz, em meio a samba e amor, que “fazer música é eliminar o ruído entre a alma e o corpo.”

quarta-feira, 10 de agosto de 2011

veja o que está rolando por aí


Brasília, capital do rock



Rock Brasília - Era de Ouro, sobre surgimento explosivo de bandas de rock no DF
Foto: Divulgação
 Rock Brasília - Era de Ouro , do diretor Vladimir Carvalho, será exibido neste sábado, 9
Rock Brasília - Era de Ouro, do diretor Vladimir Carvalho
O  cineclube Budega busca parceria pra exibição do documentário, Rock Brasília - Era de Ouro, do diretor Vladimir Carvalho. O filme retrata a história das bandas embrionárias do rock nacional, surgidas na capital federal, nos anos 70, até a consagração de vários desses grupos no cenário musical brasileiro, nos anos 80, como Legião Urbana, Capital Inicial e Plebe Rude.

O longa-metragem compila imagens filmadas por Carvalho desde o fim dos anos 70, incluindo o episódio do show da Legião Urbana para mais de 50 mil pessoas, no estádio Mané Garrincha, em 1988, que acabou terminando em tumulto geral.

Depoimentos
Mas o documentário não se resume a Renato Russo e Legião Urbana. A abordagem é sobre todos aqueles filhos de políticos e diplomatas que se aventuravam no rock para cantar sua revolta.

Imagens inéditas que o cineasta reservou para o filme e entrevistas atuais com Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos, da Legião Urbana, integrantes do Capital Inical e Philippe Seabra, da Plebe Rude, são atrativos do documentário, que ainda conta com declarações de alguns músicos contemporâneos aos brasilienses, como os integrantes do Paralamas do Sucesso e Caetano Veloso.

Vladimir Carvalho é um cineasta conhecido de longa data no cenário brasileiro, integrante do movimento documentarista do Cinema Novo, ao lado de seus colegas Glauber Rocha e Orlando Senna. Possui mais de 20 filmes no currículo, entre eles o curta A Bolandeira, premiado no Festival de Brasília, em 1969.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Sessão Budeguinha é Sucesso no Cineclube

Sessão Budeguinha é Sucesso no Cineclube



domingo, 7 de agosto de 2011

Serie - Grandes Educadores "Jean Piaget"

Jean Piaget

Desde muito cedo Jean Piaget demonstrou sua capacidade de observação. Aos onze anos percebeu um melro albino em uma praça de sua cidade. A observação deste pássaro gerou seu primeiro trabalho científico. Formado em Biologia interessou-se por pesquisar sobre o desenvolvimento do conhecimento nos seres humanos. As teorias de Jean Piaget, portanto, tentam nos explicar como se desenvolve a inteligência nos seres humanos. Daí o nome dado a sua ciência de Epistemologia Genética, que é entendida como o estudo dos mecanismos do aumento dos conhecimentos. 
      Convém esclarecer que as teorias de Piaget têm comprovação em bases científicas. Ou seja, ele não somente descreveu o processo de desenvolvimento da inteligência mas, experimentalmente, comprovou suas teses. 
      Resumir a teoria de Jean Piaget não é uma tarefa fácil, pois sua obra tem mais páginas que a Enciclopédia Britânica. Desde que se interessou por desvendar o desenvolvimento da inteligência humana, Piaget trabalhou compulsivamente em seu objetivo, até às vésperas de sua morte, em 1980, aos oitenta e quatro anos, deixando escrito aproximadamente setenta livros e mais de quatrocentos artigos. Repassamos aqui algumas idéias centrais de sua teoria, com a colaboração do “Glossário de Termos”.


sexta-feira, 5 de agosto de 2011

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

O RAP DO PEQUENO PRÍNCIPE CONTRA AS ALMAS SEBOSAS


Dois personagens reais, Helinho e Garnizé, formam o eixo do documentário. Helinho, justiceiro, 21 anos, conhecido como "Pequeno Príncipe", é acusado de matar 65 bandidos no município de Camaragide (PE) e em alguns bairros de subúrbio. Garnizé, músico, 26 anos, componente da banda de rap Faces do Subúrbio, militante político e líder comunitário em Camaragide, usa a cultura para enfrentar a difícil sobrevivência na periferia. Os dois são os opostos e ao mesmo tempo iguais na condição de filhos de uma guerra social silenciosa, que é travada diariamente nos subúrbios das grandes cidades brasileiras. 




Em Parceria com a escola Estadual Dom Cavati em Ubaporanga. O cineclube Budega vai reprisar os documentários, Acácio e A Falta que me faz.

Sessão Fechada para escola - caso você enderece assitir também entre em contato pelo Cel: (33) 8442 6900

quarta-feira, 3 de agosto de 2011


Morte e Vida Severina em Desenho Animado é uma versão audiovisual da obra prima de João Cabral de Melo Neto, adaptada para os quadrinhos pelo cartuinista Miguel Falcão. Preservando o texto original, a animação 3D dá vida e movimento aos personagens deste auto de natal pernambucano, publicado originalmente em 1956.
Em preto e branco, fiel à aspereza do texto e aos traços dos quadrinhos, a animação narra a dura caminhada de Severino, um retirante nordestino, que migra do sertão para o litoral pernambucano em busca de uma vida melhor.




Ao escolher a família como seu foco primário de atenção, os sete curtas-metragens que compõem este programa voltam seu olhar para aspectos distintos deste que é o núcleo fundador da nossa sociedade. A família, com sua capacidade de resumir os principais conflitos e realizações do ser humano, serve de espelho para todos nós. Não por acaso, assistindo a estes filmes, que ganharam prêmios e participaram de diversos festivais nacionais e internacionais, podemos ver projetadas ali nossas próprias relações com pais, avós, irmãos, tios, filhos, maridos e esposas. Realizados entre 1988 e 2009, eles nos permitem ainda traçar um painel tanto dos modelos de organização e relações afetivas e familiares ao longo deste período, como também ver variações de modelos narrativos e de produção pelos quais o cinema passou nos últimos anos.