domingo, 28 de agosto de 2011
terça-feira, 16 de agosto de 2011
segunda-feira, 15 de agosto de 2011
Seu Chico
Meu, nosso e Seu Chico
Por PETHRUS TIBURCIO
Contrariando as mais pessimistas predições sobre bandas independentes, sete jovens de Recife reproduzem, recriam e improvisam o, por muitos considerado, maior poeta do Brasil. A banda, apesar de manter as harmonias originais, dá um novo formato às palavras de Chico Buarque cada vez que sobem no palco. A mistura fica evidente nas imagens iniciais do DVD “Tem Mais Samba”. Rio de Janeiro e Recife são colocadas lado a lado para mostrar que, no show, Chico fala, mas quem canta é Seu Chico.
Quando os integrantes sobem no palco, a intimidade com seus instrumentos e a paixão pelo fazer música fazem valer sua crença, quando dizem que ela é “a melhor e mais eficiente comunhão que existe no mundo”. A banda, hoje, é formada por Tibério Azul na voz, Vitor Araújo no piano, Bruno Cupim, Amendoim e Negro Grilo na percussão, Vinícius Sarmento e Rodrigo Samico no violão.
O show é cheio de surpresas e sotaques. Enquanto Tibério faz uma ode ao samba-raíz com “Quem te viu, quem te vê”, Vitor Araújo entra lembrando Paranoid Android de Radiohead. Depois, com o mais improvável dos pout-pourris, o tom é de nostalgia quando o piano inicia Lia de Itamaracá seguido de “Samba do grande amor”. Como se não fosse o bastante, Vitor me deixa em prantos com a mais apaixonada, profunda e entregue performance musical que eu já assisti fazendo o solo “La Valse D’Amelie”.
Não sei se é intencional, e prefiro acreditar que sim, mas a música que finaliza o show e que mais marca a banda é justamente a que Chico compôs com outra identidade (Julinho de Adelaide, devido a marcação sofrida nos anos de chumbo) – “Jorge Maravilha” virou um símbolo da banda, pela forma como une entretenimento e arte, por se prestar à apreciação e à dança” disse a banda em entrevista ao “O Globo”.
Hoje o grupo já se apresentou com cantores consagrados como Lenine, Maria Rita, Manu Chao, Simone e Arnaldo Antunes. Com Chico ainda não cantaram, mas, durante a gravação do DVD, tiveram a chance de passar uma tarde de conversa e futebol com e contra seu ídolo. Quando a Band, em entrevista, perguntou a Tibério Azul se eles eram amigos, ele respondeu: “Será que se eu disser que sim ele nos convida de novo? Bem, na verdade somos amigos íntimos, só ele que ainda não percebeu.”
Se é a mistura de pop e samba, a revitalização de grandes canções ou a espontaneidade do grupo a chave para o sucesso e excelência do grupo, é um mistério. Seu Chico é transcedente deporquês, mas faz o que promete quando diz, em meio a samba e amor, que “fazer música é eliminar o ruído entre a alma e o corpo.”
quarta-feira, 10 de agosto de 2011
veja o que está rolando por aí
Brasília, capital do rock
Rock Brasília - Era de Ouro, sobre surgimento explosivo de bandas de rock no DF
Foto: Divulgação
O longa-metragem compila imagens filmadas por Carvalho desde o fim dos anos 70, incluindo o episódio do show da Legião Urbana para mais de 50 mil pessoas, no estádio Mané Garrincha, em 1988, que acabou terminando em tumulto geral.
Depoimentos
Mas o documentário não se resume a Renato Russo e Legião Urbana. A abordagem é sobre todos aqueles filhos de políticos e diplomatas que se aventuravam no rock para cantar sua revolta.
Imagens inéditas que o cineasta reservou para o filme e entrevistas atuais com Marcelo Bonfá e Dado Villa-Lobos, da Legião Urbana, integrantes do Capital Inical e Philippe Seabra, da Plebe Rude, são atrativos do documentário, que ainda conta com declarações de alguns músicos contemporâneos aos brasilienses, como os integrantes do Paralamas do Sucesso e Caetano Veloso.
Vladimir Carvalho é um cineasta conhecido de longa data no cenário brasileiro, integrante do movimento documentarista do Cinema Novo, ao lado de seus colegas Glauber Rocha e Orlando Senna. Possui mais de 20 filmes no currículo, entre eles o curta A Bolandeira, premiado no Festival de Brasília, em 1969.
terça-feira, 9 de agosto de 2011
domingo, 7 de agosto de 2011
Serie - Grandes Educadores "Jean Piaget"
Desde muito cedo Jean Piaget
demonstrou sua capacidade de observação. Aos onze anos percebeu um melro albino
em uma praça de sua cidade. A observação deste pássaro gerou seu primeiro
trabalho científico. Formado em Biologia interessou-se por pesquisar sobre o
desenvolvimento do conhecimento nos seres humanos. As teorias de Jean Piaget,
portanto, tentam nos explicar como se desenvolve a inteligência nos seres
humanos. Daí o nome dado a sua ciência de Epistemologia Genética, que é entendida como o estudo dos
mecanismos do aumento dos conhecimentos.
Convém esclarecer que as teorias de Piaget têm comprovação em bases científicas. Ou seja, ele não somente descreveu o processo de desenvolvimento da inteligência mas, experimentalmente, comprovou suas teses.
Resumir a teoria de Jean Piaget não é uma tarefa fácil, pois sua obra tem mais páginas que a Enciclopédia Britânica. Desde que se interessou por desvendar o desenvolvimento da inteligência humana, Piaget trabalhou compulsivamente em seu objetivo, até às vésperas de sua morte, em 1980, aos oitenta e quatro anos, deixando escrito aproximadamente setenta livros e mais de quatrocentos artigos. Repassamos aqui algumas idéias centrais de sua teoria, com a colaboração do “Glossário de Termos”.
Convém esclarecer que as teorias de Piaget têm comprovação em bases científicas. Ou seja, ele não somente descreveu o processo de desenvolvimento da inteligência mas, experimentalmente, comprovou suas teses.
Resumir a teoria de Jean Piaget não é uma tarefa fácil, pois sua obra tem mais páginas que a Enciclopédia Britânica. Desde que se interessou por desvendar o desenvolvimento da inteligência humana, Piaget trabalhou compulsivamente em seu objetivo, até às vésperas de sua morte, em 1980, aos oitenta e quatro anos, deixando escrito aproximadamente setenta livros e mais de quatrocentos artigos. Repassamos aqui algumas idéias centrais de sua teoria, com a colaboração do “Glossário de Termos”.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
quinta-feira, 4 de agosto de 2011
O RAP DO PEQUENO PRÍNCIPE CONTRA AS ALMAS SEBOSAS
Dois personagens reais, Helinho e Garnizé, formam o eixo do documentário. Helinho, justiceiro, 21 anos, conhecido como "Pequeno Príncipe", é acusado de matar 65 bandidos no município de Camaragide (PE) e em alguns bairros de subúrbio. Garnizé, músico, 26 anos, componente da banda de rap Faces do Subúrbio, militante político e líder comunitário em Camaragide, usa a cultura para enfrentar a difícil sobrevivência na periferia. Os dois são os opostos e ao mesmo tempo iguais na condição de filhos de uma guerra social silenciosa, que é travada diariamente nos subúrbios das grandes cidades brasileiras.
quarta-feira, 3 de agosto de 2011
Morte e Vida Severina em Desenho Animado é uma versão audiovisual da obra prima de João Cabral de Melo Neto, adaptada para os quadrinhos pelo cartuinista Miguel Falcão. Preservando o texto original, a animação 3D dá vida e movimento aos personagens deste auto de natal pernambucano, publicado originalmente em 1956.
Em preto e branco, fiel à aspereza do texto e aos traços dos quadrinhos, a animação narra a dura caminhada de Severino, um retirante nordestino, que migra do sertão para o litoral pernambucano em busca de uma vida melhor.
Ao escolher a família como seu foco primário de atenção, os sete curtas-metragens que compõem este programa voltam seu olhar para aspectos distintos deste que é o núcleo fundador da nossa sociedade. A família, com sua capacidade de resumir os principais conflitos e realizações do ser humano, serve de espelho para todos nós. Não por acaso, assistindo a estes filmes, que ganharam prêmios e participaram de diversos festivais nacionais e internacionais, podemos ver projetadas ali nossas próprias relações com pais, avós, irmãos, tios, filhos, maridos e esposas. Realizados entre 1988 e 2009, eles nos permitem ainda traçar um painel tanto dos modelos de organização e relações afetivas e familiares ao longo deste período, como também ver variações de modelos narrativos e de produção pelos quais o cinema passou nos últimos anos.
Sessão especial na comemoração do Aniversario do Cineclube Budega
Biografia
cinematográfica que celebra a vida e o legado de Bob Marley. Da sua infância,
passando pela formação da banda The Wailers, o sucesso mundial que levou ao
mundo a poderosa mensagem do Reggae, até sua morte em 1981, este documentário
intercala músicas, com depoimentos de Marley sobre política, religião,
desigualdade social
O grupo carioca
Bossacucanova é conhecido por revisitar a música brasileira com extrema
competência. O trio formado em 1997 pelo DJ Marcelinho DaLua, o baixista Márcio
Menescal e o tecladista Alexandre Moreira, procura estabelecer-se não só como
produtores, mas também como autores e músicos e acrescentar um toque
contemporâneo à tradicional sonoridade do samba e da bossa nova.
A animação
sempre esteve vinculada ao público infantil. E esta coletânea apresenta
produções brasileiras feitas pelos melhores animadores autorais do país da
última década: curtas que têm potencial para se transformarem em séries de TV e
longas-metragens. São animações inteligentes, criativas e divertidíssimas para
crianças pequenas - incluindo também dois ótimos exemplares de animações
realizadas com a participação das próprias crianças. Uma menina que tem um
dragão em seu baú, uma traça na biblioteca e uma família de minhocas são apenas
alguns dos diferentes e fascinantes personagens destes belos curtas.
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